Os distúrbios alimentares são originados de hábitos alimentares causados pelo comprometimento da alimentação correta.
É muito importante que sejam tratados o quanto antes, já que os distúrbios estão relacionados não só a saúde física, mas também a mental.
Saiba o que são os distúrbios alimentares, quais os seus tipos e quais as formas de tratamento:
Distúrbios alimentares, o que são?
Os distúrbios os transtornos alimentares são mudanças na alimentação que normalmente estão associadas a uma preocupação excessiva com o peso ou com a aparência corporal. Esses novos hábitos, são capazes de trazer uma série de prejuízos à saúde, que pode estar associada a redução extrema do consumo de alimentos, ou o consumo em excesso.
Esses problemas geralmente se desenvolvem na adolescência e no início da adulta. Os distúrbios estão associados a várias consequências psicológicas, como a ansiedade e pressões sociais quanto ao corpo ideal.
Segundo uma pesquisa feita pela Associação Americana de Psiquiatria, um por cento da população mundial, cerca de 70 milhões de pessoas, sofrem com algum transtornos alimentares.
Na falta de tratamento, os transtornos alimentares podem motivar consequências graves para a saúde, como problemas nos rins, problemas no coração e até a morte. Isso por conta da ausência ou da grande quantidade de nutrientes no organismo.
Na maioria dos casos, uma vez que tende está ligado a frustrações da aparência, os distúrbios alimentares normalmente são percebidos em mulheres na adolescência, tendo ligação com problemas como ansiedade, depressão e uso de drogas.
Quais são as causas do transtorno alimentar?
Os distúrbios alimentares possuem várias causas, considerando os diversos fatores que podem estar relacionados com a doença.
Logo, é importante considerar quais são os fatores de risco para transtornos psiquiátricos:
- Histórico familiar de transtornos mentais;
- Patologias psiquiátricas – como depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
- Gatilhos psicológicos – abusos sexuais e físicos, bullying, perdas familiares, separação dos pais ou problemas escolares;
- Baixa autoestima;
- Maus hábitos alimentares;
- Culto excessivo à estética corporal;
- Distorção da imagem corporal;
- Sentimento de culpa excessivo;
- Necessidade de se enquadrar a padrões estéticos;
- Questões hormonais;
- Distúrbios emocionais.
Assim sendo, os distúrbios alimentares estão ligados a saúde psicológica, a condições genéticas, biológicas e socioculturais.
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, os distúrbios são mais recorrentes em pessoas do sexo feminino, entre a faixa etária de 12 a 25 anos, contabilizando o aumento de 67% de casos em homens entre 26 e 40 anos. Os especialistas envolvidos no estudo afirmam que a existência dos transtornos alimentares tendem a está associados às redes sociais.
Quais são os principais tipos de distúrbios alimentares?
É muito importante que se saiba identificar o transtorno alimentar o mais cedo possível, devendo o paciente, diante da detecção dos sintomas, recorrer imediatamente ao acompanhamento com um profissional psicoterapeuta e nutricionista.
O paciente deve contar com a ajuda da família, adotando assim hábitos de vida saudáveis, com uma alimentação saudável e equilibrada e a prática regular de atividades físicas.
Para a identificação, conheça os principais distúrbios alimentares, seus sintomas e formas de tratamento:
Anorexia
A anorexia ou anorexia nervosa é um distúrbio caracterizado por pessoas que veem seu corpo sempre com excesso de peso, mesmo que estejam abaixo do peso ideal ou, em caso mais graves, desnutridas.
Pessoas anoréxicas possuem um forte medo de ganharem peso, possuem uma obsessão em emagrecer e evitam comer em público. Tendem a rejeitar qualquer tipo de comida, realizar exercícios físicos exagerados, além do uso inadequado de laxantes, diuréticos, ou semelhantes.
Entre demais sintomas pode-se citar o peso corporal extremamente baixo (perda de massa e gordura), distorção da imagem corporal, restrição alimentar severa, preocupação em não ganhar peso, preocupação em não ganhar peso, gastrite, anemia, hipotermia, pele seca e descamação, inibição do ciclo menstrual em mulheres.
Tratamento: a anorexia é tratada por meio da psicoterapia, que terá como objetivo, melhorar o comportamento em relação à comida e ao próprio corpo. No decorrer do tratamento, o profissional irá detectar se haverá a necessidade de prescrever medicamentos de ansiedade e depressão. Também será necessário ter o acompanhamento com um nutricionista para que haja a reformulação da dieta alimentar, de forma a suprir a carência de nutrientes do organismo.
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Bulimia
A bulimia ou bulimia nervosa pode ser identificada por episódios frequentes de compulsão alimentar, em que após o consumo de grande quantidade de comida, a pessoa se force a vomitar, ou tente compensar ficando sem comer, praticando exercícios em excesso ou fazendo o uso de laxantes ou diuréticos.
Esses comportamentos podem ser tomados em qualquer lugar, e em várias vezes no dia ou na semana.
O distúrbio também pode ser caracterizado por sintomas como inflamação crônica na garganta, cáries, sensibilidade nos dentes, refluxo gástrico, desidratação e problemas gastrointestinais.
Sentimentos de vergonha e desprazer podem estar presentes no comportamento bulímico, fazendo com que os comportamentos compensatórios tendam a ocorrer em segredo.
Tratamento: a bulimia também deve ser tratada por meio de um acompanhamento psicológico e de um acompanhamento nutricional para o equilíbrio de nutrientes. Medicamentos de ansiedade e para controle de vômito podem fazer parte do tratamento.
Transtorno de Compulsão Alimentar
O transtorno de compulsão alimentar ou simplesmente compulsão alimentar, pode ser notado em pessoas que perdem o controle de consumo de alimentos, comendo exageradamente mesmo na ausência de fome.
Ao contrário de pessoas com bulimia e anorexia alimentar, pessoas com transtorno compulsivo, não seguem comportamentos compensatórios após os episódios, tendo dificuldade em parar de comer, se alimentando muito rápido. Há ainda o consumo de alimentos estranhos como arroz cru ou feijão gelado.
Nesse caso, é comum que pessoas com esse distúrbio tenham sobrepeso ou obesidade, sendo mais suscetíveis a doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada.
Sentimentos de vergonha, culpa e angústia perante a alguma situação podem motivar a compulsão excessiva.
Tratamento: assim como os demais distúrbios alimentares, para tratar a compulsão alimentar é necessário um acompanhamento psicológico, para identificar as causas por trás dos episódios e para reaver o controle sobre o controle. O acompanhamento com um nutricionista possibilita o controle do peso e o controle e tratamento de problemas de saúde como colesterol e gordura no fígado.
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