Ossos do ombro: nomes, funções e como cuidar

Você sabe quais são os ossos do ombro?

Os ossos do ombro, assim como os demais, exercem importantes funções para o corpo humano.

Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre essas estruturas ósseas, onde estão localizados, quais as suas funções e como cuidar:

O que é ombro?

O ombro, por conta de sua larga extensão, é composto por diversas estruturas que tendem continuamente a trabalhar em conjunto para que a função da articulação seja exercida com sucesso.

Dessa forma, são estruturas que compreendem o ombro: músculos, tendões, ligamentos, cartilagem, labrum, bursa e cápsula articular. Ainda quanto a sua anatomia, a parte da escápula envolvida por cartilagem tem o nome de glenóide, que atua amortecendo o impacto e possibilitando os movimentos do ombro.

Quais são os ossos do ombro?

O ombro é a articulação que possui maior movimento de todo o membro superior, estando localizado entre dois ossos principais, a escápula e glenóide (articulação gleno-umeral). Quanto às estruturas ósseas, o ombro, ou melhor, a cintura escapular, é formado por 3 ossos: a escápula, ou omoplata, a clavícula e úmero, que compreende o osso do braço.

Contudo, existem outros ossos que são fundamentais para a boa função do ombro, entre esses ossos estão: a clavícula, acrômio e escápula.

Os ossos, por sua vez, podem conter proeminências, sulcos e formas, conheça:

Úmero: possui a cabeça umeral, sulco do bíceps, tuberosidade maior e tuberosidade menor.

Escápula: composto por espinha da escápula, corpo da escápula, processo coracóide e glenóide.

São esses dois ossos principais que permitem a movimentação dos membros, sendo o úmero o osso do braço, que é ligado à articulação do ombro (glenóide) por sua cabeça. O úmero possui forma de bola, enquanto a glenóide possui forma de colher, permitindo que o ombro seja capaz de se movimentar sem limitações.

Quanto a proporção, o úmero é maior que a glenóide, fazendo com que diante de uma uma força excessiva, empurrando o ombro em uma direção, tal como em quedas e lesões, haja a perda de contato entre a cabeça do úmero com a glenóide (luxação).

Quanto às luxações, podem ser anteriores, posteriores ou para baixo, sendo a luxação anterior a mais recorrente. Uma vez que a luxação é incompleta, uma parte da articulação não está em contato, recebendo o nome de subluxação.

Dependendo da força que leva as luxações, tendões e ligamentos

Por conta das particularidades que o compreendem, o ombro é uma das estruturas mais complexas do corpo humano.

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Qual a função dos ossos do ombro?

Os ossos apresentam um papel importante no nosso corpo, já que atuam como alicerces do nosso corpo. Sem os ossos, seríamos seres moles, não sendo capazes de ficarmos em pé.

Como visto, o ombro é formado em essência pelos ossos da clavícula e escápula. A clavícula é um osso classificado como longo, tendo um formato semelhante a um “s”, tendo como função amparar e manter os braços livres e afastados do tronco. Dessa forma, qualquer lesão nessa estrutura, independente do grau, é capaz de atrapalhar a movimentação dos membros superiores.

Já quanto a escápula ou omoplata, é um osso tido como plano, recoberto por músculos, sendo caracterizado por sua forma triangular associada à clavícula por conta de ligamentos. A escápula atua movendo contra a parede torácica por um mecanismo de deslizamento entre distintos planos musculares, que tem como finalidade estabilizar e tornar possível a mobilidade do ombro.

Como cuidar da saúde dos ossos do ombro?

Para que as funções de suas estruturas sejam mantidas corretamente, o ideal é que sejam tomados os devidos cuidados quanto à saúde dos ossos.

Assim sendo, para que haja a manutenção da saúde das estruturas ósseas é necessário considerar alguns cuidados na rotina, são eles:

Boa alimentação

A saúde dos ossos está diretamente associada a uma alimentação saudável e equilibrada. É importante considerar alimentos que possuam uma boa quantidade de cálcio, como laticínios e suco de laranja. Vegetais, frutas e grãos também são ricos em outros minerais cruciais para a saúde óssea, tal como o fósforo e magnésio.

Vitamina D

A vitamina D, por participar da absorção de cálcio pelo organismo, contribui consideravelmente na saúde dos ossos.

Mesmo que possa ser adquirida por meio de alguns alimentos, tal como peixe de água salgada, gema de ovo e fígado, a principal forma de adquirir a vitamina é pela exposição do sol.

Dessa forma, o ideal para adquirir a vitamina D é tomar sol por pelo menos 15 minutos por dia, sendo o suficiente para impulsionar a produção da vitamina em nosso corpo.

Não fume e evite bebidas alcoólicas

Não só para a saúde dos ossos, mas para a saúde geral, o hábito de fumar é significativamente danoso. Por meio desse mau hábito, a pessoa absorve menos cálcio do que não fumantes, levando ao enfraquecimento das estruturas ósseas.

Já quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, o ideal é que o seu consumo seja controlado, já que pessoas que bebem muito são mais predispostos à perda óssea e fraturas por conta da má nutrição e do aumento do risco de queda.

Manutenção do peso adequado

A manutenção de um peso adequado evita o sobrecarregamento do corpo pelo musculoesquelético, além de prevenir doenças como artrose, que acabam prejudicando a cartilagem e articulações. Pessoas abaixo do peso podem sofrer com baixos níveis de estrogênio para suportar o crescimento ósseo.

Prática regular de exercícios físicos

É pela prática regular de exercícios físicos, mantendo o corpo em movimento, que se é possível torná-lo mais resistente. Logo, não só os músculos são beneficiados pela realização de exercícios como musculação e caminhada, mas também os ossos.

O osso reage ao exercício se tornando mais forte, sendo os mais indicados aqueles que forçam o trabalho contra a gravidade.

Exames periódicos

Por fim, nada mais significativo para a saúde dos ossos do que a realização de exames periódicos. Exames específicos para a saúde da estrutura são importantes para a prevenção de doenças, como a osteopenia.

Manter os exames em dia é a forma ideal de descobrir se está tudo nos conformes quanto às estruturas ósseas, podendo o paciente receber as orientações e reivindicação dos cuidados necessários pelo médico especialista.

Rinite e sinusite: entenda a diferença entre elas

Apesar de serem associadas entre si por todo mundo, a rinite e sinusite são problemas diferentes. Elas possuem sintomas comuns, o que causa a impressão de que são a mesma coisa, no entanto as causas e formas de tratamento das duas são diferentes.

A rinite é uma inflamação na mucosa das cavidades nasais, que pode ser aguda ou crônica, e ocorre em cerca de 25% da população. As suas principais causas são, alergias e viroses como os resfriados e a gripe.

Já no caso da sinusite ou como é chamada rinossinusite ocorre uma inflamação na mucosa das cavidades paranasais que são os seios da face. Se essa infecção for aguda, sua origem pode ser viral ou bacteriana.

Neste texto vamos te mostrar as diferenças entre rinite e sinusite, e ainda quais são os melhores tratamentos para estes problemas e manter sua saúde em dia.

O que é a rinite e sinusite?

Rinite

Além das alergias e viroses respiratórias, a inflamação na mucosa pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias e fungos, doenças metabólicas, autoimunes e degenerativas, gestacional, medicamentosa, e devido a alterações no sistema nervoso autônomo, pelo uso de substâncias químicas.

O Covid-19 pode causar uma rinite que cause a perda de olfato e de paladar na maioria dos casos, e que geralmente é transitória.

A causa mais comum é a alergia respiratória, que normalmente se manifesta em cerca de 25% da população, e muitas vezes está associada à asma brônquica. É muito importante que você tente identificar os fatores ambientais que podem desencadear uma crise de rinite.

Como por exemplo, a presença de mofo, ácaro, pelos de animais, produtos químicos, fumaça de cigarro, pólen e mudanças repentinas na temperatura. Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são coriza, obstrução nasal, espirros e coceira no nariz.

A rinite pode ser constante, a rinite perene ou a sazonal, que são mais frequentes na época de outono e inverno.

Você poderá confirmar seu diagnóstico, a partir de uma avaliação clínica que o médico otorrino fará, ele ainda poderá solicitar exames de endoscopia nasal, para que uma análise completa da cavidade nasal seja feita.

Testes de sensibilidade alérgica, que são os cutâneos e sorológicos, também podem ajudar a complementar o seu diagnóstico.

O tratamento da rinite consiste no controle dos sintomas, na maioria dos casos, visando uma melhor qualidade de vida dos pacientes. Você também pode usar medicamentos anti-histamínicos orais e fazer as lavagens nasais com soro fisiológico.

Existem também os tratamentos feitos com vacinas. Lembre-se de que a automedicação pode trazer riscos à sua saúde.

Os descongestionantes nasais podem até aliviar momentaneamente os sintomas da rinite, no entanto, que podem causar efeitos contrários como a irritação na mucosa e consequente quadro de rinite medicamentosa, e também agravar arritmias e hipertensão arterial.

Sinusite 

Já a sinusite é uma inflamação que ataca os seios da face, essa é aquela região frontal do rosto, maxilar, e ao redor ou atrás dos olhos. Geralmente essa inflamação é causada após uma gripe ou resfriado, devido a obstrução dos canais de ventilação.

Também pode ter como causa o acúmulo de muco e a proliferação de bactérias, e pode ser de três tipos diferentes: aguda, crônica ou recorrente.

A sinusite aguda pode ter origem viral ou bacteriana. A queixa mais comum dos pacientes que sofrem deste tipo de sinusite é a dor na face, que pode ser acompanhada de secreção e obstrução nasal, diminuição do olfato, tosse, febre e mal-estar.

Você pode diagnosticar a sinusite aguda por meio da endoscopia nasal e através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada dos seios da face. O tratamento deste tipo de inflamação é à base de antibióticos, lavagens nasais com soro fisiológico.

No caso da sinusite viral, os sintomas são mais leves, como por exemplo a coriza clara e febrícula, se fazendo necessário apenas o tratamento dos sintomas. Fique atento quanto ao uso desnecessário e excessivo de medicamentos, pois pode levar ao aumento da resistência bacteriana.

A sinusite crônica acontece quando os sintomas respiratórios persistem por mais de quatro semanas, e a dor é menor do que a da sinusite aguda. Neste caso há a presença de uma secreção nasal fétida, que obstrui as narinas, uma tosse que persiste e uma diminuição do olfato, e ainda pode ter ou não pólipos nasais.

O diagnóstico se baseia na endoscopia nasal e ainda pode ser complementado com a tomografia e a ressonância, usados na avaliação da sinusite crônica.

Seu tratamento envolve diversas ações, que se iniciam com a investigação das causas e eliminação desses fatores, acompanhado de lavagens nasais com o soro fisiológico e a administração de medicamentos e substâncias bactericidas.

E ainda existem os tratamentos cirúrgicos da sinusite que visam corrigir a obstrução dos canais nasais, como por problemas como o desvio acentuado do septo nasal, a remoção de pólipos, tumores e adenóide aumentada.

Quando procurar o médico?

Normalmente os sintomas da sinusite possuem um prazo de validade, que podem durar de 3 a 5 dias, sem que seja preciso consultar o médico e buscar por tratamento.

No entanto, se notar que eles persistem por um período maior do que 5 dias, procure pela ajuda de um profissional. O especialista para atender este tipo de problema é o otorrinolaringologista, que é capacitado para tratar a doença.

Aliviando os sintomas da sinusite

Como os sintomas não costumam durar mais que 5 dias, o tratamento da sinusite geralmente se baseia no uso de medicamentos para amenizar o desconforto causado pela inflamação. Mas é importante que se tome muito cuidado, e somente se medique com a prescrição de um médico especialista.

Ele saberá informar o melhor tratamento e o mais adequado para seu caso, como o uso de sprays nasais, descongestionantes orais, corticoide e antibióticos. Sendo que o antibiótico somente é indicado para tratar inflamação causada por infecção bacteriana.

Mantenha os cuidados em dia para prevenir as crises

Evitar a sinusite, nem sempre é possível, como também nem sempre conseguimos nos manter longe de uma gripe ou resfriado. Por isso, você deve manter as mucosas nasais hidratadas e cuidar de sua saúde diariamente.

Mantenha uma dieta balanceada e saudável, beba muita água e se lembre de lavar as mãos frequentemente.

7 dicas de saúde para dormir melhor

Uma boa qualidade do sono influencia em nossa saúde geral, pois é uma boa noite de sono, que irá definir como você vai se sentir no outro dia, se vai estar revigorado ou se vai acordar cansado e desanimado.

Muitas pessoas ignoram os problemas do sono, mas você sabia que dormir menos de seis horas por dia, pode prejudicar sua saúde e antecipar o processo de envelhecimento.

Noites mal dormidas também podem causar alterações no DNA, o que leva a ocorrência de doenças, como o câncer, comprometendo nossos genes.

Nosso corpo não é uma máquina e precisa de descanso, ele precisa repor suas energias através de uma boa alimentação e um sono de qualidade. O recomendado é dormir oito horas por dia, e isso não é exagero.

Pois quando estamos dormindo, além de descansarmos, nosso corpo trabalha para manter o equilíbrio de seu sistema imunológico, endócrino, neurológico e de diversas outras funções. Por isso, o sono é tão importante.

Confira neste texto algumas dicas de saúde que vão te ajudar a melhorar o seu sono e te dar uma melhor qualidade de vida.

Dicas de saúde: o sono saudável

O sono representa um processo ativo que envolve múltiplos mecanismos fisiológicos e comportamentais de nosso corpo. E são identificados durante o sono dois estados distintos: o mais lento e o sono com atividade cerebral mais rápida. 

O sono mais lento é dividido em três fases, de acordo com a progressão de sua profundidade. E no caso do sono com atividade cerebral rápida, se dá por episódios de movimentos oculares rápidos e de relaxamento muscular máximo.

E é nesse estágio também que ocorrem os sonhos.

Muitos fatores podem alterar a distribuição do sono durante a noite, como por exemplo: idade, ritmo circadiano, temperatura ambiente, ingestão de drogas ou por determinadas doenças.

No entanto, geralmente o sono mais lento é aquele da primeira parte da noite, enquanto o sono com atividade cerebral mais rápida predomina na segunda parte dela.

7 dicas de saúde para dormir melhor

E para te ajudar a manter boas noites de sono, e assim garantir sua saúde, separamos aqui 7 dicas para você já começar a colocar em prática e manter a sua saúde em dia.

1. Mantenha sua higiene do sono

Essa é a rotina antes de ir para a cama, o que ajuda você a pegar no sono mais rápido e a dormir melhor. Essa rotina, com o passar do tempo, vai ensinando o cérebro que a hora de desacelerar está chegando, o que torna as suas noites ainda mais fáceis.

Esse é o poder do hábito. A rotina inclui desde a diminuição das luzes pelo menos uma hora antes do sono, a leitura de um bom livro e o uso de algum aromatizador de ambientes.

2. Use a cama somente para dormir

Atualmente com o home office as pessoas começaram a trabalhar e estudar em casa, e muitas delas acabam caindo na tentação de fazer suas atividades na cama mesmo. E o que elas não sabem é que é que isso pode ser muito prejudicial a saúde de nosso sono.

A cama deve ser reservada para o sono e nada mais.

Quando praticamos alguma atividade na cama, nosso cérebro entende que ela é um lugar para se ficar alerta. O que causa aquela ansiedade noturna e o efeito contrário a higiene do sono.

3. Ajuste da temperatura

Um dos maiores inimigos do sono é o calor, pois a perda de temperatura no corpo durante a noite faz parte de nosso relógio biológico.

Mas é claro que não precisa se desesperar e ir correndo comprar um ar condicionado. Uma simples bolsa de gel, daquelas de farmácia, que usamos para dor muscular pode ajudar, deixá-la na altura das pernas vai ajudar a quem sofre para dormir bem no calor.

4. Tome sol

Essa você não sabia, não é mesmo? Mas sim tomar sol pode te ajudar a ter boas noites de sono. Isso acontece porque a luz solar ajuda a regular o ritmo circadiano pois é responsável por ajustar a produção do hormônio do sono, a melatonina.

Um pouco de sol logo pela manhã já resolve. Quando fazemos a exposição a ele podemos diminuir em até 83% o tempo que uma pessoa com insônia leva para dormir.

5. Conheça e respeite o seu cronotipo

O cronotipo é a tendência natural que uma pessoa tem de sentir picos de energia ou cansaço de acordo com a hora do dia. E é pelo cronotipo que algumas pessoas funcionam melhor pela manhã e outras durante a noite.

Quando você sabe o seu cronotipo pode ajustar a sua rotina a ele, e evita que você force o seu corpo a dormir ou acordar em horários opostos ao que ele precisa.

6. A prática de exercícios físicos

Existe uma história que quando você pratica esportes antes de dormir, pode atrapalhar o seu sono, no entanto essa não é uma verdade absoluta.

Mas é claro que esses esportes não incluem um treino de cardio perto da hora de dormir, este tipo de exercício pode acabar aquecendo seu organismo e agitar o seu corpo. Por isso, uma boa ideia é fazer um alongamento ou uma aula básica de Yoga para relaxar.

Se movimentar no período da noite faz com que o organismo libere substâncias relaxantes, o que pode te ajudar a dormir melhor.

Deixe os treinos mais pesados, para mais cedo, duas horas antes de dormir no mínimo.

7. Evite usar aparelhos eletrônicos antes de dormir 

Outro hábito muito comum que a maioria das pessoas tem e que pode estar atrapalhando, é o de usar aparelhos eletrônicos antes de dormir. Se lembre de reduzir ao máximo o uso de eletrônicos no mínimo uma hora antes de dormir

Enfim, se você quer um sono de qualidade, é importante que se atente aos cuidados que citamos acima e cuide para que assim você tenha uma boa noite de sono e mantenha sua saúde em dia. 

Pereba na perna: quais as causas e como tratar

Antigamente era muito comum surgirem manchas nas pernas das crianças. Isso ocorria devido a má cicatrização de feridas, ou até mesmo provocadas por outras doenças nas pernas que causavam o surgimento das tais perebas.

Neste texto vamos falar um pouco desses machucados que surgem nas pernas, o que pode ser a causa e ainda trazer alguns tratamentos simples para eliminar o problema.

Pereba na perna: o que é a pereba?

O impetigo ou como é popularmente conhecido a pereba, broto ou piodermite, nada mais é do que uma infecção na pele que é causada por bactérias chamadas estreptococos e estafilococos. Esta infecção também é conhecida como piodermite, pereba ou broto.

Na maior parte dos casos, a infecção começa por uma lesão de coçadura, picadas de inseto ou feridas, onde a bactéria penetra, causando machucados ou perebas na perna.

Os machucados começam com manchas vermelhas, que se transformam em pequenas bolhas que se rompem, e formam as crostas. 

Essas bolhas chegam a crescer até aproximadamente 1 a 2 cm, às vezes é bem superficial, e deixa a pele descamada e vermelha, parecendo que sofreu alguma queimadura.

Você ainda pode sentir dor no local e muita coceira. Apesar de ocorrer mais frequentemente no rosto, essa infecção também pode afetar a pele das pernas, o que causa bastante desconforto e dor.  

Quais as causas da pereba nas pernas?

As perebas ou lesões, em toda a pele podem ter diversos motivos, por exemplo, como a existência de doenças crônicas ou ainda alguns fatores de risco como a obesidade e o tabagismo.

A maioria das feridas que são crônicas ocorrem nos membros inferiores, principalmente na canela (maléolos) e nos pés. Essas são feridas que podem ser bem dolorosas e ter uma cicatrização difícil.

Elas têm como principal causa, problemas na circulação sanguínea, como as úlceras arteriais e venosas. No sistema de circulação sanguínea, o sangue sai do coração e é distribuído para todo o corpo, por meio das artérias.

Depois disso, as veias trazem o sangue rico em nutrientes e oxigênio de volta ao coração. E quando ocorre de uma artéria ser obstruída pelas placas de gordura, o sangue não consegue chegar às extremidades dos membros inferiores, o que leva à morte celular.

Depois que as células morrem, a pele atingida se torna muito frágil e suscetível a outros ferimentos e assim qualquer simples machucado pode agravar o quadro para algo de maior dificuldade de cicatrização.

As regiões que ficam expostas como maléolos, laterais dos pés, canelas e dedos, são mais propensas ao aparecimento de feridas, isso porque elas ficam mais vulneráveis. E se não receberem o tratamento correto, podem evoluir e levar até a amputação do membro.

A lesão dos membros inferiores também pode ocorrer, em decorrência do diabetes não controlado, além da má circulação sanguínea.

A pele de uma pessoa diabética é mais fina e frágil, e quando o sistema nervoso periférico fica comprometido, leva à diminuição da sensibilidade protetora dos pés, o que é conhecida como neuropatia.

Na maioria dos casos, o diabético não sente dores e não percebe pequenos cortes e arranhões no corpo. E quando chega a reparar que algo está errado, a ferida já está extensa e em estágio avançado, favorecendo processos infecciosos e até a amputação.

A maioria dessas feridas é causada por espinhos, pedras, objetos cortantes, pregos ou até mesmo a utilização de um calçado apertado.

Existem ainda algumas outras situações que levam as feridas nas pernas, como:

Doença falciforme (ou anemia falciforme)

Essa é uma doença genética que se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos que perdem a sua forma elástica e arredondada, e adquirem o aspecto de foice. Esse novo formato dificulta a passagem do sangue por vasos menores e a oxigenação dos tecidos.

E devido a circulação sanguínea estar comprometida, pode haver o surgimento de feridas.

Erisipela

Uma infecção que não é contagiosa, a erisipela provoca bolhas e feridas avermelhadas na pele, ela também pode causar inflamação, inchaço e muita dor no local afetado. E na maioria dos casos, ela atinge as pernas.

A causa desta infecção é a bactéria Streptcoccus pyogenes, que após entrar no organismo, através das micoses, frieiras ou outros ferimentos nos pés, provoca machucados e perebas na pele.

E se não for feito o tratamento correto logo no início, essas feridas podem evoluir causando abscessos, trombose e feridas mais profundas. 

O recomendado é realizar o tratamento à base de antibióticos para eliminar a bactéria e usar curativos especiais para cicatrizar a lesão e fechar a entrada dessas bactérias.

Traumas

Outro fator que pode causar a pereba nas pernas são os acidentes e as quedas ou batidas. Que apesar de não ter relação direta com nenhuma doença pré-existente, necessitam também do acompanhamento com o médico para orientação correta do tratamento que deve ser feito.

Uma alimentação balanceada a base de vitaminas, também pode ajudar o organismo a se fortalecer.

Pereba na perna: como tratar a lesão

O tratamento deste tipo de problema pode ser bem simples, e varia de acordo com o tipo de ulceração, e o caso do paciente. 

Por exemplo, se ele é uma pessoa que precisa ficar em repouso absoluto, a recomendação é diferente, o paciente deve ficar com as pernas elevadas, para diminuir o tempo de tratamento.

A principal medida de tratamento é manter a ferida limpa, assim evita a proliferação das bactérias no local. Existem curativos que ajudam a manter a ferida fechada, esses estão ligados à compressão, que é feita por ataduras, e que devem ser indicadas pelo médico especialista.

Nos casos em que as úlceras são extensas e que não há infecção, pode ser feita uma enxertia cutânea, isso além de abreviar o tempo de cicatrização, proporciona maior resistência do corpo ao reaparecimento da úlcera.

Em alguns casos de úlceras varicosas, pode haver a indicação de tratamento cirúrgico, mas isso depois de haver um cuidadoso estudo feito pelo médico especialista. Se caso houver a indicação da cirurgia, ela somente deverá ser realizada depois que a úlcera estiver cicatrizada ou se estiver totalmente isenta de material purulento.

A pereba na perna pode ser um machucado simples, mas que se não dermos a devida importância e realizarmos seu tratamento com seriedade, ela pode levar a problemas graves e a quadros difíceis de serem contornados.

 

5 acessórios para pet

A cada dia que passa as pessoas estão se atentando mais aos cuidados que devem ter com os seus pets. E isso é muito importante, pois os bichinhos também devem receber cuidados diários. Neste texto vamos mostrar os cuidados que se deve ter com eles e alguns exemplos de acessórios para pet.

5 acessórios para pet que vão deixa-lo mais estiloso

O mercado pet cresceu muito nos últimos anos, devido ao desejo das pessoas em mimar seus bichinhos de estimação, com brinquedos e agrados. Separamos aqui alguns destes acessórios que fazem a festa das mães de pet.

1. Roupas

A mesma reação que uma roupa de bebê causa, acontece quando vemos uma roupinha de pet. Apesar de terem sido criadas com o objetivo de aquecer os cãezinhos que tinham pelo curto no inverno, elas hoje se tornaram um acessório estético para eles.

E hoje já existem várias opções dessas roupas no mercado, as feitas com tecidos mais leves e finos e aquelas mais quentinhas, elas também podem conter frases de humor e estampas personalizadas, tudo para deixá-lo ainda mais estiloso.

2. Gravatas, bandanas e coleiras

E para os donos que não são muito fãs dessas roupinhas ou caso o cãozinho não as aceite muito bem, existem outros acessórios que também podem enfeitá-lo, como gravatas e bandanas.

As coleiras hoje em dia ganharam uma cara nova e também podem ter a função de deixá-los mais estilosos, são muitas opções diferentes, com uma variedade de modelos e estampas.

3. Sapatos

Os sapatos para pets, além de ser um acessório que compõem o look, ajuda a proteger as patinhas dos pets. No verão brasileiro, as calçadas e asfaltos podem ficar bem quentes e até lesionar as almofadas das patas dos cachorros.

Os sapatos tem a função de oferecer proteção térmica, além de ser mais higiênico para os bichinhos, isso porque após o passeio o cãozinho não precisa levar a sujeira para sua casa.  

4. Tags de identificação

As tags de identificação também possuem duas funções, a de proteger o animal, pois proporciona segurança para identificá-lo, no caso de o bichinho se perder e ainda garantir mais estilo ao pet, com os mais variados modelos que existem.

5. Camas e bolsas de transporte

As caminhas também ganharam uma cara nova, hoje você pode ter uma que ofereça conforto ao seu animal e ainda estilo a sua casa. Também existem as bolsas para transporte que são uma versão para transportar os animais com conforto e segurança, e claro sempre com muito estilo.

Cuidados que você deve ter com seu bichinho 

Não se esqueça de que além de charmoso, o acessório precisa ser confortável. E além de cuidar da aparência é importante que demos atenção à saúde de nossos animais, veja aqui alguns cuidados que você deve ter com o seu pet.

Lembre-se sempre de limpar a pata do seu bichinho, principalmente depois de passeios

Essa é a parte do corpo do animal que mais entra em contato com várias superfícies. Tanto dentro de casa, quanto na rua, a pata fica muito exposta as sujeiras e microrganismos que podem causar problemas sérios à saúde do animal.

Por isso, é importante manter a higiene do pet, sempre limpando a pata do bichinho. Já existem hoje produtos que são específicos para isso e são de fácil aplicação e podem remover toda a sujeira.

Evite o ressecamento da pata do cachorro

O ressecamento da pata do animal pode ser evitado com a hidratação, isso ajuda a oferecer bem-estar ao seu cãozinho. Elas sofrem muito com o ressecamento, principalmente por causa do atrito com o solo e da exposição excessiva ao sol.

Para isso, depois de fazer a limpeza da pata do cachorro, basta aplicar o hidratante na região. Há no mercado várias versões de hidratante em spray, loção e também receitas caseiras bem simples, que proporcionam a hidratação da página.

Escove os pelos dos pets todos os dias

Essa é a melhor forma de garantir a higiene e o crescimento saudável dos fios do seu animal. Escovando os pelos diretamente, você remove as sujeiras e pelos mortos do corpo de seu bichinho, o que ajuda a deixar o pelo mais limpo e saudável.

Isso também evita a queda excessiva dos fios, aqueles pelos que ficam espalhados pela casa não agradam ninguém e a escovação diária é a melhor forma de evitar esse problema que isto aconteça.

Tenha uma coleira de identificação para seu cachorro

Como já mencionamos, a coleira de identificação é um acessório fundamental para seu pet, além de oferecer mais estilo ao bichinho ela garante mais segurança ao seu bichinho. Infelizmente, sempre existe o risco de ele vir a se perder, na hora de fazer a corrida mas, se ele estiver com uma coleira de identificação, as chances de encontrar seu doguinho perdido são muito maiores.

Mantenha frequência nos banhos de seu cachorro

Os banhos ajudam a manter a higiene do seu pet e evitam doenças no seu cãozinho. Vale lembrar que a frequência dos banhos varia de acordo com a raça do cão e a estação do ano. Caso você tenha um cão de pelo curto, o ideal é realizar esses banhos a cada 15 dias, levando em conta a estação do ano.

Os que possuem pelo longo, também devem ter seus banhos a cada 15 dias, seja qual for a estação do ano. Existem pet shops que realizam este tipo de serviço, caso você não consiga realizar essa tarefa no seu dia a dia.

Use os brinquedos interativos

Eles ajudam a evitar o tédio do animal e a mantê-lo sempre ativo, com muita diversão e consumindo toda a sua energia. Os brinquedos podem ser incluídos em uma rotina com caminhadas e passeios.

Escove os dentes do seu cachorro

Doenças como o tártaro, também pode afetar os pets e o hábito de escovar os dentes do cachorro ajuda a prevenir essas doenças bucais no cãozinho. Escove pelo menos 3 vezes na semana, crie uma rotina para isso, para que você não se esqueça de fazer.

Corte a unha do seu cachorro

Unhas muito grandes podem prejudicar o animal, garras longas podem atrapalhar sua locomoção. Elas também podem acabar arranhando outros cães, pessoas e até você mesmo, quando for brincar com seu pet.

Por isso, não deixe as unhas do cachorro muito grandes, lembre-se sempre de cortá-las, o ideal é a cada 15 dias. Mas cuidado com o sabugo, a parte mais rosinha da unha, pois ela ao ser atingida pode causar muita dor ao pet.

Como manter nossos pés saudáveis?

Como manter nossos pés saudáveis? A saúde das pernas requer o bom funcionamento de um complexo sistema de ossos, músculos, ligamentos, tendões e pele. Cuidados regulares, detecção oportuna e intervenção em caso de problemas podem nos ajudar a manter nossos pés na melhor forma possível.

Recomendações de saúde dos pés

Alguns fatores podem influenciar negativamente os pés, incluindo peso corporal, atividade física intensa ou inadequada, má escolha de calçados, falta de higiene, etc. A boa notícia, porém, é que a maioria dos problemas pode ser prevenida e remediada.

Aqui estão algumas recomendações gerais para cuidados com os pés.

Durante a estação quente

Seja umas férias na praia, uma visita à piscina ou atividades diárias durante o verão, aqui estão alguns passos para manter os pés em forma e evitar perigos potenciais.

Limite a caminhada descalça porque expõe a pele dos pés ao risco de queimaduras solares, mas também aumenta o risco de infecções como verrugas plantares, tricofitina e outras. O risco de lesão também é maior porque o pé não está protegido.

Use sapatos masculinos ou femininos (chinelos, chinelos) mesmo quando for à piscina, praia, vestiários ou banheiros de hotéis. Isso protege você de uma possível infecção bacteriana. Não negligencie seus pés ao usar loção de praia com proteção UV, certifique-se de aplicá-la em todos os pés e reaplicar toda vez que sair da água.

Para evitar o inchaço dos pés causado pelo calor, mantenha um nível ideal de hidratação ao longo do dia. Se entrar água nos sapatos (durante uma chuva, por exemplo) é importante trocá-los o mais rápido possível e esperar até que estejam completamente secos antes do próximo uso, para evitar o crescimento de bactérias e fungos.

Durante a estação fria

A temporada de inverno também levanta questões específicas para o conforto e a saúde dos pés. É assim que podemos evitar o desconforto e os problemas de saúde que o tempo seco e frio ampliam.

Hidrate adequadamente os pés com um creme adequado para evitar ressecamento e rachaduras que podem ocorrer principalmente na região dos pés. Use apenas sapatos adequados para esta estação, para proteger contra baixas temperaturas e umidade.

Se os pés ficarem muito tempo molhados dificilmente manterão uma temperatura confortável. Além disso, a umidade facilita o crescimento de bactérias, expondo você a um risco maior de infecção.

Em geral

Dobre e mova as pernas regularmente para ajudar a boa circulação sanguínea. Gire levemente os pulsos, mova os dedos, etc. Faça exercícios de perna para evitar cãibras musculares e se livrar delas após um longo dia de pé. Use também um hidratante para maior conforto.

Levante as pernas acima do nível do coração para melhorar a circulação e ajudar a desinflar as pernas. Use calçado apropriado para atividades durante o dia. Se você sofrer uma lesão, chame um especialista o mais rápido possível.

Preste atenção à dor persistente. Estes são um sinal de lesão ou doença. E neste caso, o conselho de um especialista é recomendado.

Dicas para cuidar das unhas e pés

Se você prefere fazer uma pedicure em um salão ou em casa, aqui estão algumas coisas a serem lembradas.

Ao cortar as unhas, use um cortador de unhas de corte reto, porque as ferramentas de corte curvo facilitam o crescimento das unhas sob a pele, o que pode ser muito desagradável, mas até perigoso para sua saúde. Consulte um médico se notar uma tendência para as unhas ficarem encravadas.

Ao remover a pele morta do calcanhar e da superfície da sola, mantenha os pés em água morna por pelo menos 5 minutos antes e depois use uma pedra-pomes, lixa para os pés ou um esfoliante.

Se você for a um salão, certifique-se de seguir as regras de higiene adequadas. Sempre que possível, traga seus próprios utensílios. Bactérias e fungos são facilmente transmitidos de uma pessoa para outra, principalmente se o equipamento não for higienizado.

Não depile os pés no dia em que quiser fazer a pedicure. Por menores que sejam, os cortes permitem a entrada de bactérias e, portanto, o risco de possíveis infecções. Não use a lâmina para remover a pele morta. Usado de forma inadequada, pode causar lesões e remover muita pele aumenta o risco de desenvolver infecções.

Não corte as cutículas, elas são uma barreira importante contra bactérias.

Se você notar que suas unhas estão grossas e descoloridas, isso pode indicar uma infecção. Nesse caso, não aplique esmalte para cobrir a cor, mas consulte um especialista o mais rápido possível para tratar a condição.

Para manter os pés saudáveis, é necessário examiná-los para detectar possíveis problemas a tempo, usar calçado confortável e adequado e observar a higiene adequada. Se você notar quaisquer sinais preocupantes, chame um médico com confiança.